Fomos ao Oceanário de Lisboa


Num destes fins de semana, o sol teimava em não aparecer e  já não havia cá em casa mais nenhuma caixa de brinquedos para despejar no chão, não havia mais livros para estarem fora das estantes,  nem nenhuma birra original para fazer...
A mãe e o pai estavam quase a perder o juízo enquanto as três crias se gladiavam pelo posse do comando da box. 
A rua era a nossa única saída, mas precisávamos de um lugar seguro, fechado, mas ao mesmo tempo espaçoso onde pudéssemos libertar as feras sem que nada de mal lhes acontecesse (apesar de tudo gostamos delas e não queremos problemas com a CPCJ).
Já agora se fosse um lugar com alguma coisa interessante para verem, onde pudessem aprender coisas novas e que lhes transmitisse calma e bem estar, então aí estaríamos quase às portas do céu! 
Foi então que quando já estava a deitar fumo pelas orelhas me lembrei de um lugar mágico e que reunia todas as características mencionadas em cima - o Oceanário!
Vestimos os casacos a correr e lá fomos nós direitinhos ao parque das nações.
As crias mais velhas correram que nem loucas para os braços do Vasco que nos recebia de braços abertos e um sorriso gigante. 
A curiosidade típica da infância aliou-se ao meu cansaço e fez com que as pestes que estavam a tomar conta da minha casa dessem lugar a uns anjinhos serenos e bem comportados.
Começamos pela exposição temporária com o nome "Florestas submersas", onde uma imensidão de vegetação nos convidava a sentar, relaxar e a observar tudo com calma ao som de uma música extremamente relaxante. O Tomás adormeceu ao primeiro minuto e foi então que me sentei e aproveitei o momento - Go with the flow - pensei, se alguma coisa corresse mal estava no sítio certo para os atirar aos tubarões.
Eles pareciam ter entrado no armário de Nárnia  de tão maravilhados que estavam. 
Adoraram ver as lontras (até as acharam magrinhas não percebendo o porquê da expressão "gorda que nem uma lontra") , os pinguins, as medusas, os polvos e todas as criaturinha subaquáticas.
Claro que a Camila estava sempre à espera que o tubarão  partisse o vidro e fizesse de todos os outros visitantes um belo petisco, mas isso foi só um pormenor. 
O Martim gostou de ler o nome de cada espécie e de saber a sua origem, e sempre que via algum peixe ou molusco com um aspecto mais estranho associava-o a algum elemento da família....vamos fingir que acreditam que a mim associou a Estrela do Mar! 
Os pinguins fizeram as delicias do Tomás que estava maravilhado por ver "alguém" a andar da mesma forma pateta e desengonçada como ele.
Sentámos-nos no chão e ficámos quase uma hora a apreciar o aquário. É inacreditável a quantidade de espécies, formas e cores que podemos observar ali. 
A única reclamação chegou por parte da Camila, obviamente, que ficou bastante desapontada por num aquário tão grande e com tubarões e tantos peixes não havia uma Sereia de verdade! Realmente não se faz!!
De resto, fica a dica para um passeio maravilhoso em família.









































  



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