Co Sleeping
O meu M. dorme muitas vezes na nossa cama, e por muitas vezes quero dizer quase todas as noites.
Já sei que muitas serão as vozes que se levantarão para me criticar, mas não me importo. Adoro deitar-me na cama e saber que estamos todos juntos.
Sei que em Portugal, os pediatras da velha guarda não tecem elogios ao Co Sleeping, mas já vi várias reportagens onde pediatras de renome mundial defendem este habito.
Como não sou (em nada na vida) fundamentalista, acho que cada familia é um mundo, e só ela pode saber o melhor para si.
Pesquisando sobre o tema, encontrei este texto, escrito por especialistas:
Co- sleeping, ou partilha de cama, é uma prática milenar que tem vindo a aumentar nas sociedades ocidentais. Na realidade, a prática de manter os bebés a dormir sozinhos desde a altura do nascimento é bastante recente nas culturas ocidentais (desde o XVII), existindo relatos de culturas que continuam a praticar a partilha da cama até aos 6 anos de idade e a amamentação em horário livre. Co-sleeping é uma opção cultural de 90% da população mundial (Young, 1998).
Mas de que se trata o co-sleeping? O termo refere-se a qualquer forma de partilha de ambiente de sono (cama ou quarto) entre um adulto cuidador e uma criança, próximo o suficiente para que qualquer um deles possa responder a qualquer estímulo sensorial.
Alguns estudos feitos nesta área, revelam-nos que a prática de colocar os bebés sozinhos nas suas camas tem repercursões ao nível da vinculção e da segurança física. A partilha de cama facilita a alimentação do bebé, proporciona um aporte extra de contacto sensorial com a mãe, promove o desenvolvimento e a vinculação do bebé e previne o Síndrome de Morte Súbita do Latente (SMSL).
DESENVOLVIMENTO
Vários estudos demonstram-nos que as respostas neurológicas de um bebé que se encontra junto à sua mãe acontecem aos cheiros, movimentos e toque maternos. Nestas condições, os bebés choram menos, respiram mais regularmente, usam a energia com mais eficácia, mantêm as tensões arteriais mais baixas, crescem mais rapidamente, têm menores níveis de stress e dormem melhor. Estes dados sugerem-nos que o contacto directo do bebé com a sua mãe facilita a maturação do seu sistema imunológico e neurológico, ainda imaturo.
O aumento do tempo de exposição do bebé à sua mãe, aumenta a produção de anticorpos por parte do bebé à flora materna, o que os protege contra algumas doenças.
VINCULAÇÃO
As mães que partilham a cama com os seus bebés, tem um instinto maternal mais intenso, como consequência directa do contacto pele a pele mais prolongado. No entanto, os benefícios da partilha de cama na vinculação não estão limitados à relação com a mãe, os pais também desfrutam de mais tempo de vinculação como consequência directa da partilha da cama com o seu bebé.
Hayws, Roberts e Stowe (1996), descobriram que os bebés que não partilham a cama com os pais, desenvolvem apego por um objecto de substituição (uma chucha, uma fralda ou boneco, por exº), e que na sua ausência, têm mais dificuldades em reagir à falta deste objecto.
Vários estudos referem-nos que a prática de partilha de cama entre mães e filhos, tem vários benefícios: os bebés passam a maioria da noite virados para as mães, raramente choram, e estas encontram-se altamente reactivas aos movimentos do filho, acordam com mais frequência e passam períodos maiores em estadios de sono leve (o que não aconteceria se dormissem sozinhas). Medoff & Schaefer (1993) associaram a diminuição de terrores nocturnos na infância ao co-sleeping.
Pais trabalhadores, que sentem que não passam o tempo que gostariam com os seus bebés, sentem que aumentam e consolidam a sua relação durante a noite, enquanto partilham a cama com o seu bebé.
AMAMENTAÇÃO
Organizações como a La Leche League International, a UNICEF ou a OMS recomendam o co-sleeping como forma de manter o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de vida do bebé, já que a partilha de cama aumenta significativamente o número de mamadas nocturnas e o tempo de amamentação.
Uma mãe que amamenta e dorme com o seu bebé, dorme de maneira diferente de qualquer outra pessoa: ela adopta uma portura protectora, virada para o seu bebé, com um braço sobre ele, e uma perna por baixo, o que previne que se vire para uma posição de perigo na cama. Ela encontra-se mais reactiva aos movimentos do seu bebé e ambos dormem com sonos sincronizados. Por outro lado, as mães produzem níveis mais altos de prolactina.
PREVENÇÃO DO SMSL
A partilha de cama, especialmente associado ao aleitamento materno nocturno, confere, também, protecção contra o SMSL, já que os bebés são alimentados mais vezes, mantêm-se em estadios de sono mais ligeiros e coordenados com a mãe, e respondem melhor aos estímulos maternos- a respiração da mãe dá importantes pistas ao bebé, para que este mantenha o estímulo inspiratório após uma expiração. Se parilharem o espaço de sono, a mãe acorda automaticamente se houver uma paragem respiratória mais longa.
COMO FAZER A PARTILHA DE CAMA EM SEGURANÇA:
É de fundamental importância proporcionar ao bebé um ambiente com todas as condições de segurança para dormir. Algumas destas indicações de são puro bom senso, outras requerem algumas alterações estruturais do quarto.
Para a partilha de cama com os pais, é importante que todas as possibilidades do bebé cair da cama sejam eliminadas. Para isso, é necessário arranjar estruturas na cama que impeçam as quedas, como é o caso da utilização de grades ou a colocação da cama junto à parede, do lado onde o bebé irá permanecer. Neste caso, esta junção deve ser verificada todos os dias antes de deitar o bebé. Outra alternativa é colocar o berço junto à cama, sem grade e ao mesmo nível (neste caso, o berço deverá estar bloqueado e sem risco de se afastar da cama). Deve ser escolhido o lado da cama junto à mãe, evitando que o bebé permaneça no meio dos pais (nesta situação existe mais risco de SMSL, já que outros parentes não têm a mesma sensibilidade instinctiva que a mãe). As mães devem fazer o teste de acordar ao mínimo estímulo do bebé, se assim não for, devem considerar, então, a partilha de espaço e não de cama
A cama deve ser firme, plana e indeformável, pelo que camas de água, cama moles, sofás ou outras estruturas flexíveis devem ser evitadas.
Devem, também, ser eliminados todos os factores potenciadores do SMSL: evitar a utilização de edredons, cobertores muito pesados, peluches, e matérias que sobreaqueçam os bebés. O co-sleeping é, também, desaconselhado em famílias de pais com problemas de tabagismo, alcoolismo, toxicodependência, obesidade ou que estejam sujeitos a tratamentos com tranquilizantes, já que estes factores aumentam o risco de SMSL.
Para terminar, o bebé nunca deve ser deixado sozinho na cama.
CONCLUSÃO:
O co sleeping é uma prática controversa para alguns pediatras e pais, no entanto, pode fazer muito sentido para muitos outros. São as necessidades individuaus de cada família que devem determinar a escolha em relação ao co- sleeping, sendo que cada decisão deverá ser respeitada.
Não queremos terminar sem deixar de referir que uma criança que é igualmente estimulada pelos pais de noite e de dia está a fazer vinculação constante com estes. Crianças que se sentiram seguras dia e noite ao lado dos seus cuidadores irão tornar-se adultos que lidam melhor com as tensões inevitáveis da vida, já que desenvolvem uma base de confiança, auto-estima e segurança interior a que a poderá recorrer para enfrentar os desafios da vida.
Isabel Carvalho, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia
Centro Pre e Pós Parto
Olá,
ResponderEliminarEste assunto dá realmente pano para mangas!
Obviamente que cada família faz aquilo que considera certo, ou melhor, vai tentando adaptar-se ao que os vai condicionando, seja factores externos alheios à sua vontade, seja factores psicológicos com os quais convive.
Mas não posso deixar de exprimir a minha total discordância com os argumentos usados e as conclusões dos estudos citados, acho que são extremamente tendenciosos (o que é natural, está aqui a defender-se uma teoria), incitam à culpabilização dos pais (que naturalmente querendo o melhor para os seus filhos, apenas vêem aqui que do co sleeping depende a felicidade e auto-confiança dos filhos) ou são simplesmente falaciosos.
Um pai ou uma mãe menos atentos ou mais facilmente impressionáveis, ao ler este texto, pode não se aperceber que estes estudos valem o que valem e que às conclusões deles retiradas se podem facilmente contrapôr conclusões de inúmeros outros estudos que são diametralmente opostas. Que não só indicam que o cosleeping pode originar a dependência extrema dos pais, a confusão de papéis e do lugar de cada um dentro da família, como ainda que fomentar a autonomia e a criação do EU da criança desde cedo passa por criar o seu espaço, as suas referências, os seus próprios mecanismos de superação de frustração que não passem pelo recurso à figura parental.
Se eu não visse o meu filho absolutamente feliz, tranquilo, contente no seu espaço e com os seu lugar na família, eu poderia achar que afinal estava a sabotar a felicidade e o bom desenvolvimento dele ao reservar-lhe desde cedo a sua cama, com os seus bonecos, com o seu timming.
Dar um nome pomposo a uma realidade para a qual a maior parte da população não encontra alternativa é falacioso. Se me dizem que o cosleeping é uma opção cultural para 90% da população mundial, eu digo que 89% dessa população mundial não vive num T3 para 4 pessoas, mas sim num T3 para 11 ou num T0 (apartamento, casa, casebre, cabana). As pessoas "praticam cosleeping" porque é como vivem, não é como escolhem viver. De facto, a cultura ocidental prefere hoje quartos separados, mas é simplesmente porque apenas há um punhado de séculos à classe média foi dada essa possibilidade, antes era toda a gente (e muito mais gente do que um agregado familiar comporta hoje) ao molho e fé em deus! Dizer que o cosleeping deixou de ser utilizado é uma falácia, as condições de habitabilidade é que permitiram que finalmente fosse dada escolha às famílias de dormirem descansados cada um no seu canto.
Por essa ordem de ideias, até os 9 meses de idade do meu filho eu pratiquei o cosleeping, porque ele dormia numa alcofa coladinho à minha cama, porque eu ouvia-o respirar e em três segundos tinha-o no meu colo para mamar À noite. Mas não, eu apenas tinha o meu filho a dormir no mesmo quarto, por comodismo e preocupação com o sono do meu bebé pequeno. Por essa ordem de ideias, sempre que estou em casa dos meus pais, praticamos cosleeping, porque não há quartos que cheguem para tanto filho e tanto neto. E não, é apenas uma questão de logística. Mesmo porque o meu filho pouco se apercebia de que dormíamos todos juntos, pouco se ralava com isso. E hoje ainda menos.
Há de chegar o dia em que ele vai querer dormir connosco, mas será porque está a procurar novamente o seu lugar na família e procura-o na nossa cama, por imitação. E cabe a nós, pais, mostrar-lhe que o seu lugar é na caminha dele, que ele não é o pai ou a mãe da família, ele é o bebé, ele é o filho e pode ficar tranquilo porque todos estão seguros de quais são os seus lugares.
(ups, o comentário ficou cortado em dois...)
ResponderEliminarÉ que nos antigamentes e ainda hoje, nas culturas não ocidentais nas quais se "pratica o cosleeping", havia e há outros mecanismos para mostrar quem é quem na família, quem manda, quem cuida, quem é cuidado, quem ensina, quem aprende. E um dos grandes problemas do "cosleeping ocidental" é que infelizmente acaba por ser um meio de misturar os papéis, de afirmação da criança entre os pais (muitas vezes separando os pais), de infantilização do adulto ou de majoração da criança. E isso nunca é bom.
Mas bem, este comentário já vai longuíssimo e não é minha intenção teorizar sobre isto muito menos dar lições a ninguém, apenas queria deixar um contra-ponto que me pareceu faltar ao vosso artigo.
Eu também não sou fundamentalista e por isso quando me apetece ou quando estão doentes, os meus filhos dormem na nossa cama! E sabe tão bem...
ResponderEliminarAcho que o mais importante é quando diz: "acho que cada familia é um mundo, e só ela pode saber o melhor para si." Esta é que é a grande questão. O que serve para mim não serve para outra mãe nem para outro filho. Há teorias para tudo, mas como dizia a enfermeira C. que me deu o curso de preparação para o parto "ninguém sabe o que é melhor para os vossos bebés do que vocês". nós, enquanto mães e pais, é que sabemos o que é melhor para o nosso filho.
ResponderEliminarOlá, acho um engano esta frase: "ninguém sabe o que é melhor para vossos bebés do que vocês".
EliminarClaro que os pais sabem dos próprios filhos como ninguém mais. Claro que é os pais que fornecem todo carinho e amor.
Mas se cada ser é um mundo a parte, nem os pais podem saber totalmente o que é melhor aos filhos.
As crianças precisam dos pais para crescerem, totalmente quando bebés, mas os pais não são donos dos filhos. Esse tipo de conceito dá idéia de fusão com a criança. Mas é o contrário, a medida que cresce, a criança tem que ir se desvinculando dos pais. Tem que aprender a ver o mundo por si só. Os pais tem que ter o dever e o direito de amar, cuidar, proteger os filhos, mas não fazer fusão com a criança e a ter como uma "posse".
Tanto os pais não podem saber inteiramente o que é melhor para um filho que depois de crescido este pode comentar: puxa, não gostava que minha mãe/pai faziam isso. Que hábito de mau gosto meus pais tinham, não me agrada fazer isso com meus fihos...
Por aí.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPois... mas cada um na sua cama.
ResponderEliminarOlá a todos, Maria de Lurdes: Concordo consigo, tambem achei o artigo tendencioso, mas como o lado contra é geralmente mais exporado decidi publicar. Como disse acredito que cada familia consegue encontrar o que resulta para ela e que não é o mesmo que resulta na casa do vizinho!
ResponderEliminarSr. Paulo Melo Lopes, o artigo foi escrito e se ler até ao fim está assinado por uma Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia e eu sou educadora de infância.Tem todo o direito de discordar e de não praticar o Co Sleeping em sua casa. Sendo ou não um "pavoroso monte de disparates" ainda vivemos num pais livre, onde cada um é livre de escrever e dizer o que pensa, ainda mais sendo este um blog pessoal!
Enfermeiras há muitas, nem todas competentes. Argumentos de autoridade nada comprovam. O mesmo é válido para educadoras de infância.
Eliminar"É a minha opinião" não é um escudo argumentativo. Do mesmo modo que é um país livre para dizer o que pensa, é um país livre para ouvir o que que se pensa da sua opinião quando a expressa publicamente. "É um país livre" funciona para os dois lados e não apenas para o que nos convém.
Existem quartos para cada membro da família por alguma razão. Partilhar a cama (leia-se local de descanso e de relação amorosa de marido + mulher com uma criança) parece-me no mínimo estranho. A criança deve habituar-se desde cedo ao seu espaço e ao confronto com os seus medos e frustrações sob pena de mais tarde se tornar uma "dependentezinha" do papá e da mamã. O meu filho dormiu no meu quarto até ter 8 meses (no meu quarto - NÃO NA MINHA CAMA) e sempre dormiu na sua cama, com mais ou menos bonecos, com a sua fraldinha de pano e os seus horários. Mesmo quando está doente e dorme mal, instalámos um sommier no quarto dele, de tal forma que ou eu ou o meu marido podemos acompanhá-lo. Mas cada um na sua cama. Defender hábitos de cosleeping na minha opinião é de mau gosto. Não é esse o papel de um pai e não se pode generalizar que por uma noite ou outra se faça a regra e que a criança e o casal não saibam o espaço de cada um. Qualquer dia também temos o co-shower ou o co-necessidades fisiológicas e todos achamos normal? Não concordo. O meu filho é uma criança feliz e saudável e por vezes pediu para dormir com os pais - e nós calmamente explicámos o lugar de cada um.
ResponderEliminarConcordo com o que você diz, Joana!
EliminarPavoroso monte de disparates... já não sei se vou continuar a seguir este blogue... Enfim.
ResponderEliminarJoana, obrigada pela sua opinião. Eu não defende nem deixo de defender hábitos seja do que for,cada um sabe de si. Eu gosto de dormir com o meu filho, e quem o conhece sabe que é uma criança super feliz, saudável e muito independente. Como disse não sou minimamente fundamentalista apenas partilhei um artigo que encontrei, e como geralmente só encontro opiniões contra como a sua, resolvi partilhar este outro ponto de vista! :)
ResponderEliminarBeijinho e bom fim de semana!
Pois olha, cá em casa dormimos todos na mesma cama e eu e o meu queridissimo esposo ADORAMOS!
ResponderEliminarQuero lá saber se há muitas ou poucas pessoas que criticam, na minha casa, na minha cama e na minha familia mando eu e somos muito felizes graças a deus!
Bj e acho que nos vamos conhecer pessoalmente na casa verdes anos!
Rosa Canto Moniz
Cada um segue o seu coracao,a dormir juntos ou separados o que interessa a felicidade e o bem estar dos filhos! Mania de as pessoas criticarem e acharem q o q elas fazem e o melhor! Pratico o cosleeping,mas respeito quem nao o faz e entendo as razoes! Ah,pratico o coshower com a minha filha e marido,tb tomamos banho juntos de vez em qdo!ah e amamento,simpq amamentaR depois dos 12 meses e algo extraordinario tb! Enfim parece q sou diferente e ainda bem, porque sou feliz a minha maneira e nao a maneira q muita gente quer! Mary
ResponderEliminarFaço das suas minhas palavras!!!!!Belo comentário..."Mania de as pessoas criticarem e acharem q o q elas fazem e o melhor!"
EliminarAdorei o artigo, e sou a favor de que cada família decida o k for melhor para a SUA família!ninguém tem k meter o bedelho, e como APARENTEMENTE vivemos numa sociedade livre, DEVIA ser muito FÁCIL respeitarmos as opiniões contrárias ás nossas, mas infelizmente não o é..:-(
ResponderEliminareu também pratico o co-sleeping e não não condeno kem não o faz e estou-me marimbando para kem não entende e critica o k faço!
parabéns pelo artigo e pelo blogue!
Sandra Gonçalves
Adorei o artigo, e sou a favor de que cada família decida o k for melhor para a SUA família!ninguém tem k meter o bedelho, e como APARENTEMENTE vivemos numa sociedade livre, DEVIA ser muito FÁCIL respeitarmos as opiniões contrárias ás nossas, mas infelizmente não o é..:-(
ResponderEliminareu também pratico o co-sleeping e não não condeno kem não o faz e estou-me marimbando para kem não entende e critica o k faço!
parabéns pelo artigo e pelo blogue!
Sandra Gonçalves
Adorei o artigo, e sou a favor de que cada família decida o k for melhor para a SUA família!ninguém tem k meter o bedelho, e como APARENTEMENTE vivemos numa sociedade livre, DEVIA ser muito FÁCIL respeitarmos as opiniões contrárias ás nossas, mas infelizmente não o é..:-(
ResponderEliminareu também pratico o co-sleeping e não não condeno kem não o faz e estou-me marimbando para kem não entende e critica o k faço!
parabéns pelo artigo e pelo blogue!
Sandra Gonçalves
Olá, não pude deixar de comentar este post que se parenta bastante controverso com a minha experiência breve de mãe. Sempre, mesmo antes de engravidar, pensei ter bem definidos alguns pontos pirncipais quando tivesse um filho e um deles era que, logo que fosse possível, dormiria no seu quarto, na sua cama, sozinho. Provavelmente tem como razão o facto de eu mesma ter tido imensos pesadelos e medos profundos por ter sido obrigada, aos 4 anos, a dormir num quarto sem janelas, escuro e longe do quarto dos meus Pais, onde dormia até então, mas na minha cama e nunca com eles, os Pais. Foi isso que fiz, antes dos 5 meses completar, a minha filha foi dormir para o seu quarto, sozinha, eu ou o pai fomos lá todas as vezes necessárias até ela se ambientar. Isto tudo para dizer que sempre fui contra o cosleeping porque o achava um obstáculo ao relacionamento do casal e hoje, com 17 meses, a minha filha tem dormido quase todos os últimos 30 dias connosco e só vos digo, eu adoro, o pai adora, ela idem, claro. E partilhamos banhos sim, partilhamos idas ao wc que tem sempre a porta aberta, partilhamos a casa toda com ela, embora tenha além do seu quarto de dormir, um outro exclusivamente para os brinquedos, sem móveis, só para ela e portanto não se admitem (muitos) brinquedos pelo resto da casa. Acho que a minha filha é uma bebé feliz, não mais agora do que antes mas sei que ao crescer não lhe faltará nada e quando digo nada, não são roupas e calçados, brinquedos e tvs, psp e jogos mas sim amor, atenção, brincadeiras, educação, respeito e muito, muito mimo.
ResponderEliminarObrigada por esta partilha...
Olá Karochinha!
EliminarObrigada pela partinha da tua história :)
Eu tb antes de ser mãe era completamente contra o Cosleeping, aliás antes de ser mãe tinha tantas certezas de como iria ser como mãe e na verdade tudo é diferente, mais intenso,mais mutante e muito, mil vezes mais feliz do que imaginei!
Com isso aprendi a nunca dizer nunca e a não criticar porque cada familia, é de facto, um mundo novo diferente de todas as outras. E o que importa mesmo é sermos felizes!
Sim, eu tb dps de ser mãe fiz algumas coisas que achava que nunca iria fazer cmo mãe. No entanto não durmo com os meus filhos, nunca dormi, nunca houve necessidade disso e não concordo com o cosleeping pois eu e o meu marido preservamos muito a nossa intimidade e o nosso espaço. Tudo o que é feito a 4 é tudo o resto. Mas cama, cada um na sua. Também não tomamos banho juntos, nem percebo que mais valia trará ao desenvolvimento de uma criança. O cosleeping só me faz sentido quando não há quartos ou camas suficientes em casa. Os meus filhos não são infelizes porque não dormem com os pais. Há aqui um certo tom tendencioso de que criança feliz é aquela que dorme e toma banho com os pais... Não percebo. Aflige-me que "o que importa mesmo é sermos felizes". Isso dá azo a muitas interpretações e por vezes esquece-se qual o verdadeiro papel dos pais - onde ser misturam relações e espaços e o papel de cada um.
ResponderEliminarOlá Sofia. Obrigada pela sua opinião.
EliminarEu acredito mesmo que o que importa é sermos felizes, obviamente dentro do que é moralmente aceitável. Não condeno minimamente quem não dorme com os filhos e compreendo as suas razão, no meu casa eu gosto de dormir com o meu filho, não o faça todas as noites mas eu e o meu marido gostamos quando acontece!Nunca disse que só as crianças que dormem com os pais são felizes, nem poderia pois tenho a certeza que não é verdade!A felicidade da criança não se prende com o facto de dormir ou não com os pais, mas sim de ter bons pais :)
Tenho uma filha de 14 anos que ate aos 6 anos dormiu na nossa cama. Quando achou que era altura passou para o quarto dela. O facto de ter dormido conosco nao a afetou em nada pelo contrario,é muito independente e segura.Agora tenho mais duas filhas de 4 anos e 3 meses , ambas dormem na nossa cama o que facilita imenso na amamentaçao e no ciumes que a de 4 anos sente naturalmente. Esta é a nossa realidade e cada um tem a sua mas nao compreendo porque é que os pais que nao dormem com os seus filhos sao tao agresivos quando se fala neste assunto!
Eliminar"Nós somos o único mamífero que separa o filhote da mãe, engraçado é que ainda somos chamados de racionais. Algumas palavras tinham que ser revistas no dicionário."
ResponderEliminar"Nós somos o único mamífero que separa o filhote da mãe, engraçado é que ainda somos chamados de racionais. Algumas palavras tinham que ser revistas no dicionário."
ResponderEliminarDr. Alberto Guimarães
E ainda diz que os outros pais é que são "tão agressivos".
EliminarA frase nao é minha mas da que pensar... Mas uma coisa é certa,uma das maiores sortes que se pode ter é de quem se nasce
EliminarBem cá em casa não é oficial mas vai-se andando ao sabor de cada noite! Mesmo sendo muitos e há camas para todos, mas ao longo da noite a nossa cama vai-se enchendo e de manhã somos 3,4,5 ou mesmo 6!! Os miudos aparecem e nós vamos deixando, e pronto somos felizes assim!
ResponderEliminarPartilhamos banhos, por uma questã de poupança e porque para eles é bem mais divertido aos pares ou trios na banheira.
Partilhamos casa de banho porque instalámos uma sanita das pequeninas especialmente para eles ao lado da grande na casa de banho (que é só 1 por falta de espaço para 2).
Somos 6 cá em casa, 2 adultos e 4 crianças ... por isso há brinquedos pela casa toda e gargalhadas também!
É assim mesmo, e tristes daqueles que ficam horrorizados com artigos/comentários como estes...
ResponderEliminarSejam mas é Felizes à vossa maneira!!!
Eu concordo com muitas das palavras que aqui foram ditas.
ResponderEliminarAs minhas certezas antes de ser mãe foram totalmente abaladas depois de ter sido.
O meu filho de 18 meses nunca dormiu no quarto dele e particamente até hoje não fez uma noite na cama que está instalada ao lado da nossa.
Ele teve cólicas nos primeiros 4 meses e só dormia EM CIMA DE MIM, sim ele só acalmava em cima da barriga, com o contacto da barriga dele com outra. Foi um período terrível pois era noite e dia e só quem passa por momentos destes é que pode perceber e avaliar que não teve escolha.
Depois ele deixou de ter tantas cólicas mas continuava a dormir mesmo muito pouco e sim só dormia umas horas de fosse na nossa cama e assim ficou até hoje,
Se é bom tê-lo connosco? É muito bom chegar à cama e abracá-lo, agarrá-lo e estar sempre com ele. Mas certamente é mais cansativo e não há privacidade entre o casal quando ele está lá. Claro!!!
Eu só acho é que ninguém tem o direito de criticar, todos temos o direito de defender os nossos pontos de vista, mas criticar os dos outros não me parece muito aceitável.
Eu embora cansada sou muito feliz com o meu filho na minha cama, o que não quer dizer que entretanto não tente passá-lo para a cama dele e posteriormente quarto dele... Sim porque cada um deve ter o direito de escolher a hora certa para o fazer ou não somos livres?
Só mais uma coisa. Ele é a criança mais autónoma e mais independente que conheço e está sozinho numa ama e é o menino dos mimos de toda a gente, mas sai muito, comunica com todas as pessoas, mesmo sendo estranhas e é muito sorridente.
Acima de tudo, transborda FELICIDADE!
Olá,
ResponderEliminartenho um filho com 5 anos que foi amamentado até aos 25 meses (porque deixou de querer nessa altura) e que apesar de ter um quarto lindo e com todas as comodidades, contam-se mais os dias em que dormiu no nosso quarto e na nossa cama do que propriamente no quarto e cama dele! Muitas pessoas criticam como criticavam o facto de eu o amamentar já com tantos meses e com tantos dentes... e daí? Somos felizes assim e felizes queremos continuar... posso dizer que ele é uma criança meiga, calma, independente ( gosta de dormir fora...em casa dos avós ou dos primos), NUNCA gostou de chucha ou usou biberon nem se apegou a nenhum brinquedo em especial ou fraldinha...esteve sempre em casa comigo até aos 3 anos, entrou no infantário nessa altura e adaptou-se lindamente(...)
A nós como casal, também não nos afectou minimamente, até porque a nossa intimidade não passa por um quarto e uma cama, Thank God!!!!! Ah, e sim também tomamos banho juntos, quando calha and we are so happy!!!!!!!!! ;)
Olá,
ResponderEliminartenho um filho com 5 anos que foi amamentado até aos 25 meses (porque deixou de querer nessa altura) e que apesar de ter um quarto lindo e com todas as comodidades, contam-se mais os dias em que dormiu no nosso quarto e na nossa cama do que propriamente no quarto e cama dele! Muitas pessoas criticam como criticavam o facto de eu o amamentar já com tantos meses e com tantos dentes... e daí? Somos felizes assim e felizes queremos continuar... posso dizer que ele é uma criança meiga, calma, independente ( gosta de dormir fora...em casa dos avós ou dos primos), NUNCA gostou de chucha ou usou biberon nem se apegou a nenhum brinquedo em especial ou fraldinha...esteve sempre em casa comigo até aos 3 anos, entrou no infantário nessa altura e adaptou-se lindamente(...)
A nós como casal, também não nos afectou minimamente, até porque a nossa intimidade não passa por um quarto e uma cama, Thank God!!!!! Ah, e sim também tomamos banho juntos, quando calha and we are so happy!!!!!!!!! ;)
Ola! nao podia deixar de comentar :) Nos tb praticamos co-sleeping, mais por necessidade, mas agora ate sbae bem :) SE a L. (19meses) ficasse sozinha na sua cama e no quarto, eu a deixaria, mas isso esta longe de acontecer... Acho que cada familia sabe o que resulta para eles: cada bebé é diferente do outro, cada familia tem dinamicas diferentes e nao somos formulas matematicas que resultam em tudo iguais enter si. Nao so nao me choca, como sabe mt bem mts x :)
ResponderEliminarE cada vez vejo mais que existem mais pessoas a fazer o mesmo. Mas ainda é tao tabu... a minha familia olha estranhisssima para esta situaçao, tal como para o facto de eu dar ainda maminha a L aos 19 meses... os medicos idem :| é triste...
gostava de houvesse um fprum, ou reunioes onde os pais que fazem co-sleeping pudessem trocar opinioes e experiencias para ajudar quem iniciou ha pouco! e desmistificar o facto, tb!!
As barbaridades que se dizem a esse respeito sao de morrer a rir, no minimo...
É obviamente a coisa mais natural e isntitntiva que existe... Mas obviamente eu nao critico quem faz nem que NAO FAZ... cada bebé sabe o q resulta melhor para si e isso SIM é que devia ser respeitado.... Nós nao somos "donos" deles,sao seres pequeninos com necessidades que os pais deviam providenciar...
bjs
CR
Assustador. O problema começa por enfermeiros escreverem artigos de psicologia, e que aliás é pouco ético. Eu não faço pensos, e os enfermeiros não devem falar sobre aquilo que não sabem. que formação tem um enfermeiro em psicologia?
ResponderEliminarSobre o tema:é óbvio que o "Co Sleeping" é um erro, em todos os sentidos! O que acontece é que o filho serve muitas vezes de barreira entre marido e mulher, e nessa circunstância o divórcio pode ser a melhor solução, pelo menos não se prejudica a criança. Em relação à criança quase podemos dizer que é criminoso. Uma criança tem, desde muito cedo, impulsos sexuais, e não sabe lidar com isso. Alguem imagina como lida uma criança ao perceber o pénis erecto do pai pela manhã? E isto claro, comparado com o resto é pormenor.
Em relação à pseudo liberdade sexual dos banhos conjuntos, do andar nu pela casa, garanto, isso é uma treta, muitas das crianças criadas nessas condições são as mais neuróticas e com mais tabus sobre sexo. A influência que isso tem nas crianças é tanta, que por norma, quando adultas querem fazer tudo de forma oposta com os seus filhos, tal é o resultado.
Claro que podem dizer que são felizes assim, e que cada um sabe de si. Não é à toa que os consultórios de psicologia estão cheios de crianças.
Nunca li tanta estupidez junta!!!
EliminarPelos vistos é psicólogo...e posso dizer que tenho vergonha de pertencer ao mesmo grupo de intervenção que você. Nunca li tanta barbaridade junta de um profissional de psicologia
EliminarRicardo, pelos vistos é psicólogo e permita me que lhe diga que tenho vergonha de pertencer à mesma área de intervenção que você.
EliminarNao pratico co sleeping mas confesso que adoro que os meus filhotes me saltem para a cama! Há lá coisa melhor no mundo... E todos conhecem os seus limites: se os pais os deixam entrar tudo bem mas se os pais dizem que nao, tudo bem na mesma! Nao me venham com independências e teorias de desenvolvimento. Nao foi por dormir umas belas sonecas na cama dos meus pais que deixei de fazer as minhas escolhas. Alias consegui alcançar muitas metas: faculdade, mestrado, doutoramento tudo isto conciliado com amigos, vida social... Funcionou! E que saudades tenho desse tempo de criança. Aproveitem a infância das vossas criancas que passa tão depressa. Já dizia o poeta " a infância nao acaba nunca..." mas há- chegar o dia em que os nossos bebes deixam de querer colo. E aí pensamos no que devíamos ter feiro e nao fizemos! Nao problematizem quando nao há necessidade... Curtam os vossos filhos, dêem-lhes mimos e regras em doses sensatas e façam-nos acreditar no impossível.
ResponderEliminarAtenciosamente, J.
Respondendo ao Ricardo Duarte, duas coisas que o seu post me demonstra: profunda insensibilidade para com quem decide optar por um determinado estilo de vida; profunda ignorância sobre a formação de um enfermeiro no geral e um enfermeiro especialista em saúde materna e obstetrícia no particcular (um enfermeiro não faz só pensos, tal como um psicólogo não trata só de pessoas desequilibradas, certo?) e por fim, demasiado fundamentalismo em relação às sua convicções. O artigo está escrito baseado em estudos e não em correntes psicológicas. Fala de coisas muito importantes como o síndrome de morte subita do latente, a amamentação ou a vinculação e está dirigido para recém nascidos, não para crianças que com 10 anos partilham as camas com os pais. Por alguma razão co-slleeping se refere à partilha de ambientes ou de cama e é recomendado pela Organização Mundial de saúde ser praticado nos primeiros 6 meses de vida do bebé. Não se está a falar exclusivamente da partilha de cama. Não sei o que faz o sr. Ricardo Fuarte, deduzo que seja psicólogo, mas as suas palavras por si só, seriam determinantes para nunca o escolher como psicólogo!
ResponderEliminarNem mais!
EliminarBoa noite, será que me pode fornecer a bibliografia que utilizou para construir o artigo? Estou a tentar elaborar um projeto sobre esta temática...
ResponderEliminarGostava muito de ter acesso a bibliografia e aos estudos que evidenciam que o cosleeping pode ou nao ser benéfico! Onde é k esta escrito k a OMS defende esta pratica?
ResponderEliminarNão poderia deixar de fazer meu comentário. Tenho um filho de 4 anos que até os dois anos dormiu na minha cama, devido a impossibilidade de quarto em minha casa, hoje ele dorme ainda no meu quarto, sendo que em sua própria cama, pois eu, como mãe, não estava conseguindo dormir direito levando chutes e empurrões, mas meu pequeno filho dormia a noite toda. Sinto agarrada a ele sim, adoro ele perto de mim, mas sempre demonstrando em atitudes do cotidiano a importância de sua independência e vejo ele uma criança muito independente(saio, passo noite fora e ele não chora e nem pergunta o tempo todo por mim e dorme sozinho na cama dele sem nenhum problema). O fato dessa prática deixar a criança dependente de seus pais, pode ser verdade, devido ao vinculo que seja criado, mas cabe aos pais que pratica o cosleeping, criar situações no dia a dia de independência. O problema que vejo é a super proteção que pais estão fazendo com que seus filhos fiquem indefesos, isso acontecer com qualquer filho(os que dorme em seus quartos ou nos quartos dos pais), PROTEÇÃO demais, estraga e assusta, mas o fato de dormir com os pais não caracteriza excesso de proteção e sim afeto. Não sou contra a nenhuma opinião aqui deixada e vejo que todas são válidas e serve para conclusão de cada um e achei o artigo interessante, pois ajuda a evitar muitos acidentes com seus bebes. É verdade que somos os únicos mamíferos que os filhos são retirados do afeto da mãe logo cedo e vejo algumas ignorância por parte de alguns psicólogos aqui em seus comentários. O fato dos consultório psicológicos estarem lotados no mundo de hoje, se deve a linguagem que qualquer comportamento exagerado de uma criança caracteriza distúrbio psicológico e força aos pais procurarem ajuda, onde acho desnecessária quando se há uma boa EDUCAÇÃO, CONVERSA E TROCA DE AMOR entre pais e filhos. Antigamente nada existia, até porque a psicologia resolvia na "PSICOPISA"(risos) e os filhos de antigamente eram bem criados e nada disso existia. Famílias pobres que tinha mais de 8 filhos e que não tinham cômodos suficientes e suas casas e criavam seus filhos dormindo juntos e não tinha tanta polemica sobre a assunto. Obrigada e amo está agarrada ao meu filho, pois trab o dia todo e só tenho a noite para cuidar dele...
ResponderEliminarSou mãe, sou a favor do co-sleeping e eu própria faço cosleeping com o meu filho de 4 anos. O que penso que é aqui a grande questão de quem se mostra contra a prática de co-sleeping, é algo que salta à mente de toda a gente quando se diz "sim, ele ainda dorme connosco, na nossa cama!", esse algo de que ninguem fala e de que curiosamente, ninguem falou nestes comentários todos: sexo!! Sim, quando comentamos com a vizinha, prima ou cunhada que o nosso filho dorme connosco, TODA A GENTE imediatamente pensa "AAAh!!! entao nao fazem sexo!!!" ou "como/quando será q fazem"? As coisas têm que ser chamadas pelos nomes. E eu já recebi muitas reacções horrorizadas de pessoas quase a fazerem cara de nojo ou de desprezo, por eu dizer que o meu filho dormia connosco. E percebo que essas pessoas estão a pensar na questão Sexo. É compreensível! Muita gente (naturalmente) associa "cama de casal" a "sexo". Agora, o que se tem que ter é respeito pelos outros e abertura mental para compreender que nem toda a gente é como nós, nem toda a gente vive como nós.
ResponderEliminarClaro que ninguém tem lata para nos perguntar na cara "AAAHHHH! e quando é que vocês fazem sexo????"
Portanto, deixando aqui um esclarecimento para quem fica perplexo (a pensar em ai ui .,,,, sexo.... ) quando dizemos que dormimos com os nossos filhos:
1-Existem casais (muitos) que não têm sexo, ou que raramente o têm, há quem seja feliz com isso, há quem não seja, mas já se tenha habituado/conformado. Ficam horrorizados com isso? È a opção de muita gente...
..)
2- Depois existem casais que, como descreveu uma leitora num comentário anterior, conseguem ser imaginativos, não associam sexo a cama/quarto/hora de ir deitar, e como tal, sei lá, ou se escapam para o wc, ou aproveitam a hora em que a avó vai levar o miúdo ao karaté, ou se fecham no quarto ao sábado de manhã quando o miudo está a ver desenhos animados na sala..
ResponderEliminar3-Existem ainda casais que conseguem praticar um semi-cosleeping, (era o meu caso) ou seja, o miudo adormece na cama dos pais, mas quando já está ferrado o pai leva-o para a cama dele e assim pode haver bembom entre os pais.
4- Também há muitos casais que não têm sexo de segunda a sexta (não há paciencia, estao cansados, tem q levantar cedo), e fazem-no na noite de sexta para sábado e /ou de sabado para domingo, sendo assim o miúdo dorme na cama deles de segunda a sexta,e nas outras noites, dorme no seu quarto. Esta é uma outra forma de fazer um cosleeping parcial.
2- Depois existem casais que, como descreveu uma leitora num comentário anterior, conseguem ser imaginativos, não associam sexo a cama/quarto/hora de ir deitar, e como tal, sei lá, ou se escapam para o wc, ou aproveitam a hora em que a avó vai levar o miúdo ao karaté, ou se fecham no quarto ao sábado de manhã quando o miudo está a ver desenhos animados na sala..
ResponderEliminar3-Existem ainda casais que conseguem praticar um semi-cosleeping, (era o meu caso) ou seja, o miudo adormece na cama dos pais, mas quando já está ferrado o pai leva-o para a cama dele e assim pode haver bembom entre os pais.
4- Também há muitos casais que não têm sexo de segunda a sexta (não há paciencia, estao cansados, tem q levantar cedo), e fazem-no na noite de sexta para sábado e /ou de sabado para domingo, sendo assim o miúdo dorme na cama deles de segunda a sexta,e nas outras noites, dorme no seu quarto. Esta é uma outra forma de fazer um cosleeping parcial.
5-Finalmente e como refere o sr Ricardo Duarte, há de facto também muitas mães que utilizam o cosleeping, ou o filho, para servir de barreira entre elas e o marido. Mulheres que nao querem ter sexo (seja lá por que motivo for), (nao sei, porque nunca foi o meu caso, mas sei que muitos homens casados se queixam do problema da esposa nunca querer...), o marido quer, e assim não tem, é impossivel. Obviamente que isso é meio caminho andado para dar cabo de um casamento, na minha opinião, e para termos um casamento em que uma das pessoas está satisfeita e a outra está altamente insatisfeita e frustrada. (meio caminho andado para o desastre).
ResponderEliminarPenso que, nos casos em que os dois membros do casal estão felizes com a opção, não vejo nada de "nojento", "assustador", "perverso", no cosleeping. Atençao que penso que o último caso que referi NÂO REPRESENTA nem de longe todos os casos de casais que praticam cosleeping. (e é este o grande preconceito que anda nessas cabeças).
5-Finalmente e como refere o sr Ricardo Duarte, há de facto também muitas mães que utilizam o cosleeping, ou o filho, para servir de barreira entre elas e o marido. Mulheres que nao querem ter sexo (seja lá por que motivo for), (nao sei, porque nunca foi o meu caso, mas sei que muitos homens casados se queixam do problema da esposa nunca querer...), o marido quer, e assim não tem, é impossivel. Obviamente que isso é meio caminho andado para dar cabo de um casamento, na minha opinião, e para termos um casamento em que uma das pessoas está satisfeita e a outra está altamente insatisfeita e frustrada. (meio caminho andado para o desastre).
ResponderEliminarPenso que, nos casos em que os dois membros do casal estão felizes com a opção, não vejo nada de "nojento", "assustador", "perverso", no cosleeping. Atençao que penso que o último caso que referi NÂO REPRESENTA nem de longe todos os casos de casais que praticam cosleeping. (e é este o grande preconceito que anda nessas cabeças).
Isto nem devia ser preciso referir, mas já agora, para quem lhe passar o pensamento pela cabeça, não há nenhum casal no seu perfeito juizo que pratique qualquer tipo de actividade sexual, com o filho na cama, mesmo que ferrado a dormir. (Sim, é isto que as pessoas pensam e nao dizem....- e é por isto que fazem aquelas caras horrorizadas.....)
ResponderEliminarQuanto à questão que o Sr Ricardo levanta, do filho poder sentir o pénis do pai erecto pela manhã, não vejo qualquer problema, o meu filho também tem erecções de ter vontade de fazer xixi e pergunta-me porque é que a pilinha (dele) está grande, eu explico lhe que é por causa do xixi... What's the big deal??? Mas compreendo o que quer dizer: efectivamente o cosleeping "mata" por exemplo a possibilidade de fazer sexo ao acordar num sábado ou domingo de manhã, mas isso é uma questão que se for falada entre o casal, certamente que pode ser resolvida com uma das opçoes de cosleeping parcial que apresentei (por exemplo à sexta feira adormece na cama dos pais, mas o pai leva o para a cama dele, de modo a no sábado de manhã acordarem só os pais na cama)....
desculpem o testamento mas detesto sentir "as coisas no ar" e a nao serem faladas.. espero ter esclarecido alguém, pois eu própria antes de casar, e antes de ser mãe, era como essas pessoas que agora olham pra mim com ar de espanto.....! (e a pensar mas como é q eles fazem sexo!!?????)
Isto nem devia ser preciso referir, mas já agora, para quem lhe passar o pensamento pela cabeça, não há nenhum casal no seu perfeito juizo que pratique qualquer tipo de actividade sexual, com o filho na cama, mesmo que ferrado a dormir. (Sim, é isto que as pessoas pensam e nao dizem....- e é por isto que fazem aquelas caras horrorizadas.....)
ResponderEliminarQuanto à questão que o Sr Ricardo levanta, do filho poder sentir o pénis do pai erecto pela manhã, não vejo qualquer problema, o meu filho também tem erecções de ter vontade de fazer xixi e pergunta-me porque é que a pilinha (dele) está grande, eu explico lhe que é por causa do xixi... What's the big deal??? Mas compreendo o que quer dizer: efectivamente o cosleeping "mata" por exemplo a possibilidade de fazer sexo ao acordar num sábado ou domingo de manhã, mas isso é uma questão que se for falada entre o casal, certamente que pode ser resolvida com uma das opçoes de cosleeping parcial que apresentei (por exemplo à sexta feira adormece na cama dos pais, mas o pai leva o para a cama dele, de modo a no sábado de manhã acordarem só os pais na cama)....
desculpem o testamento mas detesto sentir "as coisas no ar" e a nao serem faladas.. espero ter esclarecido alguém, pois eu própria antes de casar, e antes de ser mãe, era como essas pessoas que agora olham pra mim com ar de espanto.....! (e a pensar mas como é q eles fazem sexo!!?????)
Ora aqui está alguém que disse tudo!
EliminarQuem fala assim, não é gago! :)
EliminarMinha bebê dormiu algumas semanas na cama comigo por pura comodidade, de não precisar me levantar de madrugada para amamentá-la quando, invariavelmente, estava caindo de sono. Mas quando ela dormia na cama comigo, o pai não dormia, pois fica muito incômodo para ele, já que nosso espaço era consideravelmente reduzido. Eu mesma não dormia bem, acordava sempre e tinha medo que qualquer movimento meu pudesse acordar a bebê. Até que uma bela semana, meu marido viajou e fomos as duas para a casa de uma amiga. Como lá o colchão era de ar, com aqueles buracos, achei que não seria cômodo para a bebê, e coloquei-a para dormir no berço desmontável. Bingo! Foi sua primeira noite de sono sem acordar, aos 2 meses de nascida. Desde então, ela não voltou para nossa cama, gerando uma melhor qualidade de sono para nós, pais, e para ela. Ela compartilha nossa cama à noite, para pegar no sono, e de manhã, nas primeiras mamadas. Mas hora de dormir é hora de dormir, não de ficar vivenciando o bb. Temos o dia todo para isso e à noite estamos tão cansados que é importante descansar bem para estar totalmente disponível no dia seguinte. Tenho dito.
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