Fraldas descartáveis Vs Fraldas reutilizáveis
Acreditam que o baby T. nasce nos 1ºs dias de Outubro e eu ainda não tenho nada preparado?!
Zero... nem as roupinhas para os 1ºs dias.
Realmente, à 3ª é tudo muito mais descontraído não é? ou serei eu que sou louca?!...é uma hipótese :)
O que também está a fazer com que tudo se atrase, é o raio da mudança para a casa nova que ainda vai demorar um bocadinho...e também a minha preguiça que com esta pança gigante e este calor abrasador me deixa mais mole que uma gelatina derretida.
Uma das coisas que ando tentada a experimentar nesta 3ª viagem pela maternidade são as fraldas descartáveis.
Nunca utilizei nos filhos anteriores, mas tenho andado a pesquisar e existem muitos pontos a favor (também alguns contras claro).
A minha principal razão de estar disposta a tentar, prende-se com o facto de me meter confusão que um bebé tão pequenino possa ter uma pegada ecológica tão pesada logo nos primeiros anos de vida.
Em média um bebé tira as fraldas por volta dos 2 anos e meio (o M. por exemplo só tirou no dia em que fez 3 anos e a C. está nesta altura em treinos), usando 8 fraldas por dia acumulará qualquer coisa como 7.200 fraldas nas lixeiras e aterros sanitários...e o pior é que estas fraldas demoram cerca de 500 anos a degradarem-se e estão em constante libertação de gases de estufa.
As fraldas descartáveis são feitas de materiais que têm na sua origem o petróleo, além de conterem químicos alguns deles prejudiciais para a saúde.
Quanto ás fraldas reutilizáveis, pelo que tenho pesquisado existem modelos de diversos materiais como o bambu, algodão, algodão orgânico etc.. obviamente que estes materiais são muito mais saudáveis uma vez que não apresentam qualquer prejuízo para a saúde do bebé pois, além de as suas fibras terem crescido em agricultura orgânica, elas em si são hipoalergénicas e antifúngicas.
Pelo que tenho lido, as fraldas reutilizáveis (ao contrário das descartáveis que absorvem toda a humidade, incluindo a humidade natural do bebé) permitem que a pele do bebé respire, mantendo-a seca. Estas fraldas não provocam dermatites ou alergias ao bebé, especialmente as de fibras naturais.
Outra das vantagens que me têm mencionado, é não ser necessário o uso de pomadas contra assaduras; porque o bebé raramente assa com estas fraldas. Assim, é menos uma camada a impedir a respiração plena da pele do bebé (esta não sei se compro...).
Os custos da utilização das fraldas descartáveis vs fraldas recicláveis também são muito distintos.
Para um bebé normal com as contas que fiz em cima, utilizando as 7.200 fraldas até ao desfralde, no caso das descartáveis que em média rondam os 18 cêntimos , temos um investimento total até aos 2 anos e meio de 1,296 euros (fogo...dá para pagar as propinas de uma universidade pública durante um ano).
Nas fraldas reutilizáveis encontrei vários preços.
A média ronda os 18 euros, o que representa um de custo de cerca de 216 euros (para lavagens diárias) ou de 324 euros (lavagens em dias alternados).
A poupança aqui daria para uma belas férias já que ficava com cerca de mil euros no bolso na altura do desfralde.
Se fizer estas contas a todos os filhos, uma vez que estas fraldas podem ser usadas por vários bebés (depois de lavadas tá claro!), tinha poupado.... é melhor não fazer esta conta para não ficar azul!!
Estou mesmo tentada a experimentar desta vez, mas tenho medo de não ser prático...
Acabo sempre por fazer uma máquina de roupa por dia, não é a lavagem que me incomoda é saber se funcionam...por outro lado são tão lindinhas...
Estou indecisa, mas quando me decidir logo vos conto ;)
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